Panaceia para uma noite desperto,
Sem conseguir a tal meia-mantença
Que proporciona um sono revigorante,
Qual tarefa inglória e involuntária.
Difícil, é achar o errado e o certo,
Daquilo que se toma como uma crença
E nada mais há, de tão importante,
Do que vencer uma força contrária!
Não se deve poder esperar o desfecho
De uma palavra livre, numa frase;
Por vezes e à guisa de breve trecho,
Espera um poeta tradicional, que case
A rima que surge do nada, do vazio,
Como água que corre lenta, no rio.
Joantago